A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é um inseto sugador de seiva, que não traz danos diretos relevantes a cultura do milho, mas sim danos indiretos, por ser vetor de doenças que podem causar danos nas lavouras de até 100% em função da época de infecção e susceptibilidade da cultivar plantada. Tais perdas tem ocorrido por todo o Brasil, inclusive em regiões e épocas onde as condições para o desenvolvimento do inseto não eram as mais adequadas, segundo as pesquisas; Como por exemplo, na primeira safra do Rio Grande do Sul, que neste ano foram observadas áreas com infestações superiores a 6 cigarrinhas por planta de milho.
Bactérias, conhecidas como molicutes e o MRFV (Maize rayado fino vírus) são os microrganismos hospedeiros da cigarrinha e responsáveis por causar os Enfezamentos e a Risca, respectivamente. São dois os tipos de enfezamento: o Pálido (causada por espiroplasmas) e o Vermelho (causada por fitoplasma). Em ambos tipos os molicutes invadem a planta de milho, sistemicamente, multiplicam-se nos tecidos do floema e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias, tendo como vetor a cigarrinha. Já o agente da Risca do milho, Maize rayado fino vírus – MRFV, provoca a formação de pequenos pontos cloróticos nas folhas, que prejudicam o crescimento da planta e abortamento da gema floral.
Um dos principais fatores que levou ao aumento considerável de cigarrinha-do-milho decorre da presença, quase constante, de milho nas lavouras, principalmente do milho tiguera que se desenvolve na entressafra e nas lavouras da 1ª safra, principalmente junto à soja.
Estas plantas de milho acabam servindo de “pontes verdes” para populações de cigarrinhas que seguem se multiplicando mesmo na 1ª safra ou na entressafra. Ainda que o produtor saiba da importância deste manejo, o controle deste milho tiguera é difícil, pois a maioria deles possuem transgenias de tolerância a determinados herbicidas (por exemplo ao Glifosato). Além disso, o inseto possui alta capacidade de migração por longas distâncias.
A cigarrinha ataca as plantas de milho durante todo o seu ciclo, mas são nos estágios fenológicos iniciais que apresentam maior risco de causar injúrias, sendo que uma cigarrinha que se alimenta de uma planta doente se infecta entre 3 a 4 semanas, e assim já está apta a transmitir a doença para outra planta.
A empresa Agroceres Binova possui em seu portifólio de biológicos o produto agNexmmon que trata-se de um inseticida microbiano, ou bioinseticida, a base de conídios do fungo entomopatogênico, Beauveria bassiana, com alta performance, elevada concentração e viabilidade, sendo 7,5 x 10^9 UFC/grama, resultando em uma maior eficiência de controle do alvo.
A ação do bioinseticida ocorre quando conídios do fungo entram em contato, aderindo-se a superfície do inseto, com posterior germinação (entre 12 e 24h), e penetrando em seu interior (dentro de 48h). Uma vez dentro do inseto, o fungo coloniza tecidos e órgãos, produzindo toxinas e levando o inseto a morte dentro de 3 a 5 dias.
O bioinseticida agNexmmon apresenta resultados de controle superiores a 70% quando aplicado adequadamente, não sendo necessário o uso conjunto de defensivos químicos para o controle da cigarrinha, ainda que tenha compatibilidade com químicos e possa estar dentro de um MIP.
A equipe da Agroceres Binova está apta a prestar o apoio e orientações pertinentes para que o produtor rural possa realizar o controle efetivo tanto da cigarrinha do milho quanto dos demais insetos-pragas que possam vir a trazer danos para sua lavoura. Consulte o nosso portifólio de produtos no site e conte com o apoio de nossos especialistas no assunto.
Assista o vídeo e saiba mais sobre o bioinseticida agNexmmon:
